
06.12 A
HISTÓRIA DA VELHA GUARDA DA PORTELA |
Confira uma breve biografia da Velha Guarda da Portela. foto: Vanessa Gurjão
Considerada um dos pilares da cultura do samba da mais pura linhagem, a Velha Guarda da Portela completa 40 anos, como responsável por um precioso roteiro de músicas dos compositores. “Estamos velhos, mas ainda não morremos”, canta o Hino da Velha Guarda. (mais abaixo)
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Fizeram parte, ao longo da sua história, grandes nomes, como Manacéa, Argemiro, Casquinha, Tia Doca, Jair do Cavaco, Mijinha e outros bambas. Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Marisa Monte, Diogo Nogueira, Beth Carvalho e Teresa Cristina também fecham parceria e abraçam a Velha Guarda.
Com o passar do tempo, a formação foi mudando, integrantes idosos foram sendo substituídos, obedecendo a um valoroso critério fundamental de manutenção das suas principais características musicais. Segundo o compositor Monarco, para ingressar na Velha Guarda é preciso "ter passado", e a escolha de novos componentes segue a tradição até hoje. “Tem que ser portelense e ter uma história na escola para ‘vestir o fardão'”, completa Surica.
Fonte de inspiração para livros e filme, hoje o grupo acabou de participar da Europalia, tradicional evento bienal de artes da Bélgica que homenageou o Brasil. Ao todo são 10 componentes ativos em shows: as pastoras, Áurea Maria, Surica, e Neide Santana; os compositores Monarco e Davi do Pandeiro; e os músicos, Guaracy 7 Cordas, Serginho Procópio, Marquinhos, Timbira e Dinho. O objetivo da Velha Guarda da Portela é dar continuidade à proposta inicial, que é “não deixar morrer os sambas despretensiosos, sem intenção comercial”, conta Serginho.

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