Saravah

Saravah

Saravah: O francês Pierre Barouh, um apaixonado pela música brasileira, foi ao Brasil em 1969 para filmar algo que se relacionava à música brasileira na época.
Saravah é um registro antológico dos octogenários Pixinguinha e João da Baiana, além da jovem Maria Betânia, e dos jovens Baden Powell e Paulinho da Viola, entre outros.

Saravah – Pierre Barouh (1969)

Saravah
Saravah, com Paulinho e Betânia fonte: youtube.com

Foi no mês de fevereiro de 1969 que o diretor de cinema francês Pierre Barouh desembarcou no Rio de Janeiro disposto a registrar em película momentos de uma música que, embora conhecesse pouco, o fascinava intensamente.

O olhar do estrangeiro, de coração aberto para a música brasileira, capturou imagens que durante 36 anos permaneceram desconhecidas no país. Aqueles momentos registrados viraram o documentário Saravah, resultado das sessões de filmagem de Barouh com os ancestrais Pixinguinha e João da Baiana, então octogenários, os jovens Maria Bethânia (aos 21 anos) e Paulinho da Viola, tendo Baden Powell como elo de ligação entre gerações tão distantes e fundamentais da arte brasileira.

Paulinho da Viola na Tv Tupi

Interessado nas intervenções culturais e religiosas da presença da África no Brasil, Barouh entrevista João da Baiana que, acompanhado por Baden ao violão, sapateia e toca prato e faca, enquanto entoa “Okekerê”, de sua autoria, e “Yaô”, de Pixinguinha. Um momento em que a história atemporal do Brasil é materializada em imagens pelas lentes de Barouh.

O diretor francês foi também um dos responsáveis por Baden ter se radicado na frança.

Músicas
– Samba da Benção (Saravah)
– Canto de Iemanjá
– Que quere que que / Yaô
– Sermão
– Coração Vulgar
– Rosa Maria
– Tudo é Ilusão / Minhas Madrugadas / Pecadora / Coisas do Mundo Minha Nega
– Pranto de Poeta
– Baby
– Tropicália
– Frevo no. 1 do Recife
– Pra Dizer Adeus
– Lamento
– Formosa
– Tempo de Amor
– Samba da Benção (Saravah)

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