Batatinha no Programa Ensaio

Batatinha no Programa Ensaio

Batatinha no Programa Ensaio (1995): O sambista Batatinha fala de sua vida desde os 10 anos de idade e conta como começou a compor. Ao relembrar sua história, traz de volta grandes nomes da MPB, lembrando sucessos de Lupicínio Rodrigues, Orlando Silva, Dorival Caymmi, Assis Valente, Pixinguinha e Ataulfo Alves.

Batatinha no Programa Ensaio

Recria também a velha Bahia, quando se recorda da rua dos Camepiros, onde morou, e do Centro Histórico da época dos bondes e vendedores de amendoim torradinho e acarajé.

Partideiros 1978

Batatinha no Programa Ensaio – biografia resumida

Batatinha no Programa Ensaio
a caixa de fósforos. Batatinha no Programa Ensaio (1995)

Batatinha nasceu Oscar da Penha, em Salvador, no ano de 1924, em uma família bastante modesta.

O gosto pela música surge logo cedo e como sua família não possuía um aparelho de rádio em casa, tinha por hábito ir até os lugares onde pudesse ser rádio-ouvinte, em especial no Café Glória, na Rua do Bispo. Foi lá, principalmente, que cresceu antenado com os programas do Rio de Janeiro, absorvendo os sucessos musicais da época, muito ligado aos bambas da década de 1930, em quem iria se inspirar para, poucos anos depois, também se arriscar como sambista.

Participava de programas de calouro e num deles ganhou o apelido de Batatinha, como depois ficou nacionalmente conhecido.

Seu primeiro samba foi “Inventor do Trabalho” e a primeira música gravada foi “Jajá da Gamboa”, parceria com José Bispo.  Foi introduzido no meio musical do Rio de Janeiro e São Paulo por Jamelão, que gravou sua composição “Jajá da Gamboa” em 1960.

Quatro anos mais tarde, participaria do lendário show Opinião através da voz de Maria Bethânia, que canta “Diplomacia”, parceria de Batatinha com J. Luna. Seu primeiro disco foi lançado em 1973, junto de Riachão e Panela, outros dois compositores baianos. 

Batatinha morreu de câncer na próstata, no dia 3 de janeiro de 1997, aos 72 anos.

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Batatinha ganhou um espaço virtual para preservação de sua memória e difusão da sua obra musical. Trata-se do site Acervo Batatinha – O Diplomata do Samba.

Veja também: • Documentário Um dia de Samba

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