Samba Riachão é um filme de 2001, dirigido por Jorge Alfredo, que narra a história do sambista conhecido como Riachão, que aparece como cronista na capital baiana. Um relato histórico da MPB.
Samba Riachão (2001)
Riachão é o cronista musical da cidade de Salvador, tendo vivenciado todas as transformações pelas quais passou a música popular brasileira e os meios de comunicação no decorrer do século XX. É através das histórias deste cronista que o filme apresenta um relato histórico da MPB.
No documentário Samba Riachão, tendo como pano de fundo a sinuosa biografia do sambista Clementino Rodrigues – o Riachão -, o diretor Jorge Alfredo cria faz uma visão panorâmica do samba na Bahia.
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O homenageado personifica a imagem do malandro: terno de linho branco, chapéu, camisa semi-aberta, sapato mocassim e muitos anéis e colares, tornando-se uma das figuras mais emblemáticas da história da música brasileira.
Samba Riachão é composto por uma série de depoimentos de personalidades do cenário musical baiano como Caetano Veloso, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Gilberto Gil e Dorival Caymmi. O filme dividiu o prêmio do 34 Festival de Brasília com Lavoura Arcaica.
Samba Riachão: ficha técnica
80 min/2001
direção: Jorge Alfredo
produção: Moisés Augusto Por Truq Cine Tv Vídeo e Braskem
roteiro original: Jorge Alfredo
direção de fotografia: Pedro Semanovschi
direção de arte: Joses Araripe
montagem: Tina Saphira
som direto: Beto Neves, Eduardo Ayrosa e Nicola Rallet
edição sonora : Miriam Biderman
mixagem: José Luiz Sasso
trilha sonora: Riachão
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Aos 9 anos já cantava nas serenatas, nos aniversários ou nas batucadas com os amigos do bairro onde nasceu – Garcia. Batucava em latas de água onde tamborilava seus sambas. A primeira composição veio aos 12 anos, um samba sem título que dizia: “Eu sei que sou moleque, eu sei, conheço o meu proceder/ Deixe o dia raiar que a minha turma, ela é boa para batucar”.
Riachão teve várias das suas músicas interpretadas por cantores nacionais, uma das mais conhecidas foi “Vá Morar com o Diabo”, cantada por Cássia Eller. Também é de sua autoria a famosa música “Cada Macaco no Seu Galho”, escolhida por Caetano Veloso e Gilberto Gil, em 1972, para marcar seus retornos ao Brasil depois de exílio político durante o regime militar no Brasil e que gravaram posteriormente.
O apelido “Riachão” ganhou ainda na infância