Waldir 59, como o sambista era conhecido, foi vítima de parada cardiorrespiratória nessa madrugada (25/11/1015). Deixa quatro filhas, oito netos e muita saudade.
Waldir 59 morre aos 87 anos no Rio
Waldir era integrante da ala dos compositores da Portela desde a década de 1950 e da Velha Guarda da agremiação desde sua fundação, em 1970.
Era considerado o sócio original mais antigo da escola de Madureira.
Waldir 59 será velado a partir das 15h desta quarta, na Portelinha, na Estrada do Portela, e vai ser enterrado na quinta-feira, às 10h, no Cemitério de Inhaúma.
Waldir 59: biografia resumida
Seu apelido teve origem devido ao fato de ter três pessoas com o mesmo nome “Waldir” na ala de compositores da Portela, assim ficou conhecido como o Waldir que morava no número 59, em uma casa próxima à escola.
O sambista venceu os concursos para samba-enredo da Portela nos carnavais de 1955, 1956, 1957, 1959 e 1965. Ele é também o principal responsável por integrar Paulinho da Viola e Clara Nunes á escola de samba.
Atuou como Diretor de Harmonia da Portela a partir do ano de 1973 e em 1990 foi premiado com o “Troféu O Dia” por sua atuação como Diretor de Harmonia da Portela.
Ele ainda participou do filme “Orfeu do Carnaval”.
Presidente de honra da Portela, Monarco cita algumas qualidades do amigo:
“- Waldir era um bom letrista e excelente pesquisador. Estudava muito antes de fazer uma letra. Fez uns 10 sambas-enredo pra Portela, mas o de 57, na minha opinião, é o mais belo de todos.
Waldir seguiu muito bem os ensinamentos de Paulo da Portela, que dizia que o sambista tinha que estar sempre bem arrumado. Ele sempre foi um portelense educado e elegante. Estava sempre muito bem vestido. Nunca apareceu na Portela vestindo short. Nunca vi o Waldir levantando a voz para ninguém – comenta Monarco.”
Mais detalhes, na página oficial da Portela no Facebook: facebook.com/PortelaNoAr/