Nei Lopes do Salgueiro

Feijoada da Nei Lopes

Biografia: Nei Lopes

Nei Lopes é compositor, intérprete, escritor e estudioso das culturas africanas. Bacharel em Direito e Ciências Sociais, este carioca de 73 anos, tem vasta obra literária publicada sobre suas pesquisas. Ícone cultural e “enciclopédia viva do samba”, não esconde a paixão por sua escola de coração, a Acadêmicos do Salgueiro. 

Nei Lopes

Feijoada da Nei Lopes
Nei Lopes. foto: Felipe Nébias

Expoente da cultura e cenário musical, Nei Lopes entra para a seleta lista de homenageados pela Banda da Rua do Mercado, por sua contribuição intelectual e artística ao Brasil.

Em 2001, participou do projeto musical “Ouro Negro”, em homenagem ao maestro Moacir Santos, escrevendo letras para cinco canções gravadas respectivamente por Gilberto Gil, Milton Nascimento, Djavan, João Bosco e Ed Motta. Em 2005, seu CD “Partido ao cubo” foi eleito o melhor disco de samba, no Prêmio da Música Brasileira.

Também conferencista, em 2010, Nei Lopes apresentou na Academia Brasileira de Letras “O negro na literatura brasileira: autor e personagem”. No ano seguinte, palestrou na Bienal do Livro do Rio de Janeiro; performance repetida em 2012, na Tarrafa Literária, em Santos. Neste mesmo ano, também gravou depoimento sobre sua trajetória no Museu da Imagem e do Som. De escritor a personagem foi biografado na coleção “Retratos do Brasil Negro”, com a publicação escrita pelo jornalista Oswaldo Faustino.

Nei Lopes do Salgueiro

Entre seus livros publicados estão: “A lua triste descamba”, “Dicionário da hinterlândia carioca”, “Esta árvore dourada que supomos”; “Dicionário da Antiguidade Africana”, “Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana, Oiobomé”, “Epopéia de Uma Nação”, “História e Cultura Africana e Afro-brasileira”, “Mandingas da Mulata Velha na Cidade Nova”, “Vinte contos e uns trocados”, “Novo Dicionário Banto do Brasil”, “Partido-alto”, “Samba de bamba” e “O samba do Irajá e de outros subúrbios: um estudo da obra de Nei Lopes”.

Pela relevante importância cultural recebeu inúmeras honrarias, tais como: O título de doutor honoris causa, a Medalha Pedro Ernesto, a Ordem do Mérito Cultural, no grau de comendador e a Medalha Tiradentes.

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