Monarco

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Monarco: Hildmar Diniz, o Monarco, (Rio de Janeiro, 17 de Agosto de 1932), é um cantor e compositor brasileiro, discípulo de Paulo da Portela.

Nasceu no bairro de Cavalcante, mas ainda criança foi morar em Nova Iguaçu. Aos 10 anos de idade mudou-se para Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio e bairro de origem da Portela. Àquela época teve de perto contato com os sambistas da escola, integrando blocos e compondo sambas ainda pequeno. Também foi nessa época que surgiu o apelido, Monarco.  (foto: Raphael Mesquita)

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Em 1950 foi convidado a integrar a ala de compositores da Portela, onde mais tarde viria a se tornar líder da velha guarda. Também foi diretor de harmonia da escola. Nunca chegou a ganhar uma disputa de samba-enredo (o samba cantado durante o desfile da escola), mas conseguiu consagrar sambas “de terreiro” ou “sambas de quadra”, como são conhecidos aqueles executados nos ensaios e logo tornados emblemas do patrimônio cultural coletivo dessas associações. Um deles é “Passado de Glória”, que já foi “esquenta” (samba executado na área de concentração, pouco antes do desfile) da agremiação em diversos anos. Sua última disputa de samba-enredo foi em 2007, com seu filho Mauro Diniz e o presidente da Ala de Compositores da Portela, Júnior Scafura.

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Monarco – 26° Prêmio da Música Brasileira 2015, no Theatro Municipal (10/06/15) 

Seu primeiro disco solo foi lançado em 1976, com temas como “O Quitandeiro” (com Paulo da Portela) e “Lenço” (com Francisco Santana). Em 1995, Monarco tem o CD A Voz do Samba lançado no Japão. No Brasil, foi editado pelo selo Kuarup.

Em 1999 a cantora Marisa Monte convidou Monarco e a Velha Guarda da Portela para o CD Tudo Azul, de sua produção, que contou com participação de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho.

De outra parte, entre os momentos de desalento vividos pelo grupo, conta-se aquele do desfile da escola de samba Portela em 2005, quando, após um atraso da seção de abertura do desfile, ou seja, a do carro-alegórico chamado Abre-Alas (onde funcionários da agremiação não conseguiram encaixar as asas da águia símbolo da escola a tempo do desfile), o último setor e o chamado “carro da agremiação” foram impedidos de desfilar, pelo receio de se ultrapassar o tempo regulamentar de desfile, com as consequentes penalizações que isso implicaria. Naquele setor era onde estavam exatamente os integrantes da Velha Guarda da Portela, entre eles Monarco, Tia Surica, Casquinha e outros nobres do samba.

A Alma Roqueira de Noel

Em 2008 foi lançado o documentário Mistério do Samba, dirigido pelos cineastas Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor, e também produzido por Marisa Monte, que levara dez anos para ser concluído, e no qual Monarco participa oferecendo relatos de sua história de vida e seus testemunhos pessoais sobre a história do samba no Rio de Janeiro. Essa produção foi incluída na seleção oficial do Festival de Cannes.

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Em 2010, Monarco gravou seu primeiro DVD – “Monarco: A Memória do Samba” – no dia 28 de setembro, no Teatro Oi Casa Grande, Rio de Janeiro. Assim como o documentário “Mistério do Samba”, esse projeto se pretende como um registro para a história da tradição do samba. Desse DVD participam Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Velha Guarda da Portela e Família Diniz. A direção artística ficou a cargo de seu filho, Mauro Diniz. Beth Carvalho também participa do DVD.

Apesar de não poder comparecer ao show por conta da recuperação de um cirurgia na coluna, Monarco e sua banda foram à sua casa para gravar, com a chamada “madrinha do samba”, a canção “Lenço”. A gravação foi exibida durante o show e está presente no DVD.  Esse produto faz parte de um projeto da ONG Oficina do Parque, voltado para a preservação da obra do bamba portelense, e traz consigo um CD ao vivo do mesmo show e um encarte impresso intitulado “Memórias de um Bamba”, com partituras, notas musicais e biográficas, curiosidades e anedotas vividas por Monarco.

Em maio de 2011, o DVD foi lançado em um show para convidados no Teatro Rival Petrobrás, no centro do Rio de Janeiro. Lá, a ONG realizadora do projeto informou que, a princípio, o material (almanaque, CD e DVD) não estaria à venda, mas seria distribuído às bibliotecas públicas.

Em 2013, Monarco foi articulador da vitória da chapa Portela Verdade, encabeçada por Serginho Procópio como presidente e Marcos Falcon, o vice, atuando politicamente contra o então ex-presidente da Portela (Nilo Figueiredo), e tornando-se então o presidente de honra da escola.

Em 2015, seu álbum Passado de Glória – Monarco 80 anos foi premiado no 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Álbum de Samba.

fonte: wikipedia.org/

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